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quarta-feira, 6 de junho de 2018

A crise dos intervencionistas
  
    Com o atual cenário enfrentado pelo povo brasileiro, cresce o número de adeptos à intervenção militar. Embora não seja o objetivo do movimento, essa minoria reclama da falha segurança nacional. Contudo, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Sérgio Etchegoyen, afirma que "[...] Não vejo militar, Forças Armadas, pensando nisso.[...] Vivo no século 21 [...]". Muitos não levam em consideração a falta de preparo e condição dos militares que tanto querem no poder. 
     Em 1972, no Chile, ocorreu uma greve de caminhoneiros que durou 26 dias e derrubou o governo vigente da época. Isto acarretou no golpe de estado que colocou militares no poder, que durou até 1990. Matando milhares, através de métodos de torturas abomináveis. Todos os exemplos ditatoriais que se sabe no mundo resultaram em litros de sangue, além de questões políticas, tão criticadas por quem é a favor dessa intervenção, como a corrupção, continuarão a existir. 
    Levando isso em consideração, sendo os militares incapazes de suprir as necessidades nacionais, já que sua função não diz respeito à política, gera-se a crise de representação. Quem representa o Brasil? Com isso, também é estabelecida uma crise democrática. A dúvida sobre o sistema social que move o país faz com que os "verde-amerelistas", pela falta de opção e conhecimento, acreditem e apoiem a intervenção militar. 


Ana Luiza Britto e Giovanna Gumiero

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