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quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Irlanda e Brexit


    Leo varadkar, primeiro ministro da irlanda, disse ontem em uma entrevista de rádio que a saída do Reino Unido da União Europeia ameaça o acordo da Sexta-Feira Santa, que foi criado em 1998, que encerrou três décadas de violência entre nacionalistas e unionistas sobre o status político da Irlanda do Norte. “Qualquer coisa que separe as comunidades da Irlanda do Norte ameaça o acordo de Sexta Feira Santa. E qualquer coisa que separe a Grã-Bretanha da Irlanda ameaça a nossa relação”, diz Varadkar.
   Com o Brexit, o Reino Unido deixaria de fazer parte da UE e refazer o controle aduaneiro entra as Irlandas, segundo um estudo do governo irlandês, a Irlanda custaria 18 bilhões para o Brexit. O problema é que o governo da premiê britânica, Theresa May, é sustentado por uma unificação que precisa de 10 deputados norte-irlandeses do Partido Unionista Democrático (DUP), que não aceita viver em um regime diferente de Londres, o que significaria a unificação da Irlanda.
   Varadkar garantiu ter uma boa relação com Arlene Foster, líder do DUP, mas disse que ela precisa chegar em um acordo político com Sinn Féin, grupo nacionalista, para que seja restaurada a divisão de poderes entre os dois partidos.
     A Irlanda do Norte está sem governo desde janeiro de 2017, quando DUP e Sinn Féin romperam em razão de um escândalo de corrupção envolvendo Foster, o que prejudica o repasse de recursos e a administração do território.
  
Mafe Moncorvo 

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