Para
encerrarmos o ano nada melhor que conhecer os hobbies , gostos e o carinho pela
família e cidade natal de Ronaldo Pileghi.
Tivemos a honra de entrevistar o
professor de português do Colégio Stella Maris ,nascido em Atibaia e apaixonado
por idiomas desde novo,Ronaldo recentemente veio morar em Santos em busca de
novos desafios em sua vida.
Na entrevista ele nos conta sobre sua
formação profissional e a influência de pertencer a uma família de educadores.
Ana Carolina Castro/Giuliano Russo: Como
você começou sua carreira?
Ronaldo: Eu não imaginava que seria
professor de português porque eu gostava muito de falar idiomas, sempre estudei
idiomas desde pequeno, minha tia era professora de inglês e eu com sete anos já
sabia falar algumas coisas em inglês então sabia que queria estudar idiomas.
O caminho que eu queria seguir era
diplomacia e então prestei Relações
Internacionais, eu fazia na PUC e
também fazia letras na USP para poder melhorar meus idiomas.
E com o tempo comecei a gostar mais de
letras do que Relações Internacionais, nessa época meus pais se separaram e eu
comecei a dar aula, neste momento comecei a perceber que dar aula era
tradicional na minha família.
A/G: minha
curiosidade é saber o motivo pelo qual te levou a escolher a profissão de
professor de português, por que?
R: Eu descobri que na verdade
toda minha família era composta de professores, e eu não tinha notado isso,
tanto que tinha um avô que era professor de português na minha cidade em
Atibaia.
Ele dava aula também de latim, e grego
e minha tia era professora de inglês, já minha prima era professora de
História, então várias pessoas da minha família já eram professores, o que foi
normal para mim.
A/G: Sempre esperamos que nossos pais nos apoiem nas
decisões, mas e seus pais? Eles te apoiaram?
R:
Meus pais não se assustaram porque na verdade quando entrei na faculdade de
letras eu escolhi fazer Latim e depois fiz Grego e meu tio já falava essas
línguas e eu era só mais um na família que ia para os estudos clássicos.
Eles
não sabem mas eu queria ser o Indiana Jones, queria ser arqueologo(risos)
A/G: Se você pudesse escolher outra profissão qual você
escolheria ?
R:
Eu gosto muito dessa carreira de Diplomata, gosto muito de Artes Cênicas e
ultimamente venho me dedicando para carreira náutica por isso vim morar em
Santos, eu já até tirei algumas categorias.
A/G: Todo mundo tem sua matéria favorita na escola no qual
tem mais facilidade e interesse, mas e você? Português era sua matéria
favorita?
R:
Sim, eu sempre gostei de ler, e na verdade não só português mas de todas as
matérias de humanas, junto com literatura que é minha matéria favorita.
Eu
gostava muito de filosofia e depois história e isso eu acho que é importante
para poder entender toda nossa sociedade.
Uma
coisa completa a outra, não existe filosofia sem literatura, e nem literatura
sem história, as matérias vão completando as outras para nós entendermos o que
e porque estamos aqui, e o nosso papel na sociedade.
E
se você não faz essas perguntas fica difícil de entender o nosso objetivo aqui
na Terra.
A/G: Sabemos que o senhor possui várias salas que vão do
fundamental 1,2 até o ensino médio mas qual você prefere?
R:
Fundamental 1 eu nunca trabalhei, só trabalhei com fundamental 2 e o ensino
médio e cursinho.
É
difícil de dizer a minha preferência, por que são diferentes, no fundamental, você
tem mais tempo na sala de aula, você pode desenvolver projetos mais criativos,
você tem mais diversão no ensino.
No
ensino médio, é mais curto, é mais rápido,
é mais dinâmico, em compensação os estudantes eles são mais amadurecidos, então
você tem temas mais interessantes para discutir no ensino médio.
A/G: Se você pudesse ser professor de outra matéria, qual
você escolheria?
R:
Eu escolheria filosofia, inclusive eu já trabalhei no Nossa Senhora do Morumbi
dando aula de filosofia e sociologia.
Então
são as matérias que eu gosto além de literatura e redação.
A/G: Você prefere dar aula em Santos ou São Paulo?
R:
Em Santos, eu descobri outro estilo de vida, que era o que eu buscava já há
muito tempo.
Uma
qualidade de vida com mais tempo para cuidar da saúde, para ter amizade, para
leitura, e para outras atividades que em São Paulo não dá tempo de realizar por
conta do trânsito e da correria.
0 comentários:
Postar um comentário