A guerra síria, iniciada em março de 2011, caracteriza-se como o mais longo conflito da Primavera Árabe, série de movimento democráticos no Oriente Médio e no Norte da África. O conflito de interesses na região é o que causa o prolongamento da Guerra de 4 frentes: o Governo Sírio é o que mais se aproxima da "vitória", hoje, a maior parte do território nacional é dominado pelas forças de Bashar Al-Assad, apoiado historicamente pelos russos que buscam influência na Ásia Central e na Península Arábica, após a extinção da União Soviética, em 1991.
Já a oposição Síria, forças que iniciaram o conflito através de manifestações originalmente pacíficas, perderam grande espaço após o avanço do grupo terrorista Estado Islâmico (E.I). Mesmo apoiados pelo EUA, que também buscam ampliar sua geopolítica mas as zonas petrolíferas, não conseguiram grande superioridade bélica num dos maiores conflitos do século.
O Estado Islâmico, por sua vez, se aproveitou da situação conflituosa na região para tentar estabelecer um Estado Nacional baseado nas leis islâmicas. O grupo conseguiu conquistar vastas áreas não apenas na Síria, mas foi retardado e quase eliminado pelas forças de Assad, apoiadas nesta empreitada específica pelas grande superpotências mundiais, inclusive os EUA.
As forças curdas também entraram no conflito, dominando áreas do Nordeste sírio, reivindicando um Estado curdo, um vez que eles são caracterizados como a maior nação sem território do planeta.
É nessa complexidade de redes de influência e anseios seculares de democracia e Estado próprio que reside a complicada situação que se caracteriza na Síria, provocando, assim, um longo conflito com inúmeras perdas humanas.
Pedro N. e Clara L.
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