Jamal Khashoggi tinha 60 anos e era jornalista na Arábia Saudita. No dia 02 de Outubro Jamal teria ido ao consulado para obter um documento para casar com sua noiva turca e desde então nunca mais foi visto. Recentemente, o governo da Arábia Saudita afirmou que o jornalista teria sido morto e seus restos mortais foram encontrados na casa do cônsul geral do país.
Segundo fontes, o jornalista foi "desmembrado" e teve seu rosto "desfigurado". O colunista do jornal norte-americano The Washington Post era a voz crítica do regime saudita e todos suspeitam que esse foi o principal motivo que causou a morte do jornalista.
Com objetivo de ocultar o assassinato, o governo da Arábia Saudita contratou um dublê para andar pelas ruas de Istambul com as mesmas roupas e aparências de Jamal, assim confundindo os investigadores da Turquia e de certa forma "provar" que o homem teria deixado o consulado saudita logo após conseguir seu documento para casar. A Rede de TV CNN teve acesso as câmeras de segurança que mostram um homem saindo do consulado vestindo as roupas de Khashoggi, uma barba falsa e óculos, mas segundo um oficial turco, o verdadeiro nome desse homem é Mustafa al-Madani. Ele é fisicamente parecido com o jornalista e sua participação na operação teria como único objetivo atrapalhar a investigação.
Alguns países como Alemanha, Reino Unido, França e o Congresso dos Estados Unidos já tiveram reações contra esse atentado. A maioria dos países citados acima, são os fornecedores de armas para a Arábia Saudita e já relataram que irão ter maior cautela na hora de vender as armas, mas a Alemanha por exemplo, anunciou a suspensão de venda desses artefatos para a Arábia.
Mariana Rocha.
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