A febre amarela e seus riscos

  A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus e transmitida através dos mosquitos. Quem contrai essa doença geralmente não tem sintomas muito explícitos e pode facilmente confundir-se com uma gripe comum. Alguns dos seus sintomas são dores locais, dor no corpo, náuseas, vômitos, febre, calafrios, dores de cabeça intensas, fadiga e fraqueza.
  O tópico da febre foi um dos assuntos mais comentados nesse início de ano e com razão. Já foram registrados 213 casos da doença do período de 1º de julho a 30 de janeiro deste ano. O surto de febre amarela em 2017 iniciou-se em dezembro de 2016 no estado de Minas Gerais e houveram mortes confirmadas de pessoas ligadas ao vírus em municípios de nove estados, principalmente nos quatro estados da região sudeste. Em 6 de setembro, o Ministério da Saúde anunciou o fim do surto de febre amarela no país após não registrar novos casos desde junho. Vale ressaltar também que 81 pessoas vieram a óbito, mostrando a falha do Estado em tratar e conscientizar devidamente a população de áreas de risco.
  Para auxiliar os estados na realização da campanha de vacinação, o Ministério da Saúde encaminhou cerca de 54 milhões de reais repartidos entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. As campanhas são mais intensas nas chamadas áreas de risco (áreas de mata), onde a incidência da doença é muito maior devido à maior proliferação dos mosquitos.
  No estado de SP, a campanha foi estendida até 2 de março deste ano devido à falta da procura pela vacina. A meta é imunizar 5,8 milhões de pessoas e estima-se que pouco mais de 3,4 milhões já tenham sido vacinadas. A região com menos cobertura é a da Baixada Santista, com apenas 23,1% da população vacinada.

Autores: Victor Brandão, Felipe Melo, Mafê Moncorvo, Mariana Rocha