Nesta terça-feira (8), o presidente norte-americano tomou a decisão de abandonar o tratado sobre seu programa nuclear que envolvia Estados Unidos e Irã, que impedia o país de realizar testes nucleares. Estudiosos afirmam que a decisão levará ao fim da presidência de Hassan Rohani, presidente iraniano que deverá ser substituído por um governante mais conservador. Segundo o professor da Universidade Rutgers, Hooshang Amirahmadi, é provável que haja grande pressão popular sobre o atual governo.
Sob pressão da população, a tendência é que o novo governo negocie um novo tratado com os Estados Unidos, visando o melhor para a economia iraniana. O acordo firmado em 2015 parecia a salvação para a crise que vivia o Irã. O desemprego beirava os 15% e a inflação era de 14% ao mês. Três anos depois, a inflação mensal é de 8% e o desemprego está em 11%. Houveram melhorias, no entanto, muito abaixo daquelas que eram esperadas pelo povo iraniano, que hoje via o tratado como ineficaz.
A decisão de Trump abalou também as principais potências europeias: França, Alemanha e Reino Unido, que se mostraram contrários à decisão. Em videoconferência, a chanceler alemã Angela Merkel, a primeira-ministra britânica Theresa May e o presidente francês Emmanuel Macron se reuniram para discutir uma posição coletiva. "França, Alemanha e Reino Unido lamentam a decisão americana de sair do acordo nuclear iraniano. O regime internacional de não proliferação nuclear está em jogo", afirmou o presidente francês. As grandes potências europeias e o próprio Irã estão agora na expectativa do firmamento de um novo tratado, que provavelmente só acontecerá sob um novo comando no país do Oriente Médio.
Sob pressão da população, a tendência é que o novo governo negocie um novo tratado com os Estados Unidos, visando o melhor para a economia iraniana. O acordo firmado em 2015 parecia a salvação para a crise que vivia o Irã. O desemprego beirava os 15% e a inflação era de 14% ao mês. Três anos depois, a inflação mensal é de 8% e o desemprego está em 11%. Houveram melhorias, no entanto, muito abaixo daquelas que eram esperadas pelo povo iraniano, que hoje via o tratado como ineficaz.
A decisão de Trump abalou também as principais potências europeias: França, Alemanha e Reino Unido, que se mostraram contrários à decisão. Em videoconferência, a chanceler alemã Angela Merkel, a primeira-ministra britânica Theresa May e o presidente francês Emmanuel Macron se reuniram para discutir uma posição coletiva. "França, Alemanha e Reino Unido lamentam a decisão americana de sair do acordo nuclear iraniano. O regime internacional de não proliferação nuclear está em jogo", afirmou o presidente francês. As grandes potências europeias e o próprio Irã estão agora na expectativa do firmamento de um novo tratado, que provavelmente só acontecerá sob um novo comando no país do Oriente Médio.
Felipe Melo, 09 de maio de 2018
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