Assédio sexual em transportes públicos geram polêmicas e manifestações
Após assédio sexual em ônibus na Avenida Paulista, onde um homem forçou um sexo em uma mulher, surgiram muitos protestos contra o abuso, assédio e violência às mulheres. O caso gerou polêmica pelo fato do homem em questão não ter sido preso, e o ato ter sido considerado somente um "constrangimento", julgado no dia 29 de agosto, na cidade de São Paulo.
Reagindo à violência e assédio contra mulheres, manifestantes e empresas de transportes públicos lançaram uma campanha de combate ao abuso sexual nos metrôs, trens e ônibus. Seria mais uma das tentativas de conscientização da população, porém acabou gerando um caos e caso de polícia quando um dos passageiros abusou de uma moça, e ela gritou e o agressor quis descer do ônibus, mas o motorista não abriu a porta e o homem foi julgado e, dessa vez, preso e acusado de estupro.
A iniciativa de reunir as companhias foi do Tribunal de Justiça de São Paulo. “Nós entendemos que, a partir do momento que as empresas, as instituições se unem a uma força maior, é o estado que está ali presente. É importante que as pessoas entendam que o transporte é público, mas o corpo da mulher não é público”, declarou a juíza Tatiane Moreira Lima, que cuidou das campanhas e protestos nesse caso.
Esse assunto vai se direcionar e ser discutido por muitas pessoas, principalmente mulheres, que lutam por uma igualdade entre gêneros e por um mundo onde elas possam sair nas ruas sem se preocupar com assedio, abuso e violência.
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